No episódio do podcast sobre UX Designer em Dublin, Bruna Campano conta toda sua trajetória até conseguir se mudar com seu marido para Dublin, desde o momento em que começaram a conversar sobre se mudar para fora do país, até hoje em dia que estão empregados e adaptados.
Dos países que eles escolheram analisar, nunca tinham cogitado ir para Irlanda, mas um amigo do Brasil, que trabalhou na mesma empresa que ela, tinha ido para Dublin e convenceu os dois a mandar currículo para empresas de lá.
Pouco tempo depois, seu marido fez um processo seletivo e foi contratado por uma empresa em Dublin. O visto saiu em 4 semanas, numa modalidade chamada visto Critical Skills, que visa atrair profissionais em áreas com pouca mão de obra no país, oferecendo um visto de trabalho também a seus acompanhantes. Aproveitaram que já tinham uma viagem marcada pela Europa para conhecer a Irlanda, mas no meio da viagem, Bruna recebeu também uma proposta de emprego. Terminando a viagem, ela voltou sozinha para o Brasil para empacotar as coisas, vender outras e se despedir da família.
As dificuldades encontradas
Dentre as dificuldades que encontraram no país, a primeira foi própria a ida para a Irlanda por causa do cachorro que estava com eles há 9 anos e queriam levar para lá. O processo é complicado porque na Irlanda não existem diversas doenças que existem no Brasil, então foi preciso fazer exames detalhados, quarentena e comprovar tudo para o governo irlandês.
A outra dificuldade que encontraram foi procurar moradia na Irlanda. Bruna fala que é algo muito caro, difícil de conseguir e os donos das casas tem muito poder, pois colocam muitas regras para o aluguel.
Fora essas dificuldades, ela também fala sobre você se sentir uma criança quando está em outro país, por não saber quais são as leis e os costumes. Dificuldade em entender o que as pessoas dizem por que cada lugar da Irlanda tem um sotaque diferente.
Os prós de morar em Dublin, na Irlanda
Apesar de toda dificuldade que a mudança de país pode trazer, ela fala muito bem sobre a tranquilidade e simpatia do irlandês tanto no trabalho, quanto fora dele. Eles gostam de ouvir a opinião de todos, independente da sua posição na empresa e isso fez ela se sentir mais escutada e valorizada do que no Brasil.
O país está no top 10 de igualdade entre homens e mulheres. A segurança sendo mulher na Irlanda é muito maior que o Brasil. A segurança em geral também é muito melhor. Em média apenas 500 crimes por ano.
Ela também conta que eles tem o costume de fazer suas atividades a céu aberto e por isso eles não tem o costume de ter shoppings como temos no Brasil, as lojas ficam nas ruas, fazendo com que as pessoas tenham que curtir o dia a céu aberto.
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